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Pronto.
Leu a notícia acima?
Então agora podemos levantar duas hipóteses:
1-A Unip é uma faculdade tão fraca que até alunos da quinta série conseguem passar no vestibular.
2-O João Victor é um super-dotado e sua mãe se recusa a acreditar nisto. (conforme diz no link acima: "Para Maristela, o filho não é superdotado, apenas interessado e motivado.")
Raciocinando um pouco mais, podemos descartar a primeira hipótese. Embora todas as faculdades brasileiras tenham um ensino deprimente, o vestibular já não é tão fácil para um aluno da quinta série.
Então é óbvio concluir que o garoto é um super-dotado.
Mas o que me enfurece mesmo é que sua mãe não pensa o mesmo.
"O que? Um super-dotado? Não! Meu filho não! Ele é uma criança normal..."
Duvido que o garoto tenha feito algum teste de QI alguma vez na vida.
Eu, um super-dotado, sei muito bem o que é ser tratado como igual quando na verdade não sou.
O garoto João Victor só tira notas acima de 9,0, então é obvio que faltam desafios na sua vida. Se ele sem fazer força consegue tirar médias acima de 9,0, então passem ele uma série pra frente!
Foi buscando um desafio maior que ele tentou o vestibular.
E alguém avisa a mãe dele que ele é um super-dotado sim! Caso contrário, duas coisas horríveis acontecerão:
1-Ele terá seu potencial desperdiçado.
2-Se tornará um adulto aternamente frustrado.
E alguém ensine pra ele não se esquecer de fazer amigos e ser pop, porque depois de adulto, é mais fácil garantir um emprego numa empresa se ele conhecer o dono do que se ele tiver boas notas.
Eita sociedade deprimente.